O ativista Simón Pedro Pérez López foi assassinado esta manhã, quando fazia compras com o filho, na avenida principal do município, a escassos metros de um mercado público.
Segundo testemunhas ouvidas pela agência noticiosa Efe, o autor do crime, que seguia num motociclo, disparou contra o ativista.
Simón Pedro defendia os direitos humanos da população indígena da zona de Altos de Chiapas, de que ele próprio fazia parte, tendo sido membro do grupo Las Abejas de Acteal, uma associação cristã, pacifista e antineoliberal.
Um grupo de indígenas da organização foi atacado por uma centena de paramilitares, em 22 de dezembro de 1997, quando rezavam, um ataque que fez 45 mortos, incluindo quatro mulheres grávidas e 15 crianças, além de 26 feridos.
Familiares e organizações civis exigiram às autoridades "uma investigação diligente, garantindo a segurança da família" da vítima e dos membros da organização de que fazia parte.
Segundo a organização Rede Todos os Direitos para Todas e Todos (Rede TDT), nos dois primeiros anos do governo do Presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, que chegou ao poder em 01 de dezembro de 2018, pelo menos 45 ativistas dos direitos humanos foram assassinados no México.
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