Um Antonov An-26 que transportava 28 pessoas caiu na terça-feira perto de sua cidade de destino, Palana, na região de Kamchatka, aparentemente devido ao mau tempo.
Os destroços foram encontrados na terça-feira à noite num penhasco e no mar e a operação de busca e resgate foi suspensa até hoje de manhã.
O governador de Kamchatka, Vladimir Solodov, disse à agência de notícias estatal Tass que os "primeiros corpos estão a ser retirados (da água)", sem precisar quantas vítimas foram encontradas.
Os meios de comunicação social russos informaram na terça-feira que nenhum dos seis membros da tripulação ou os 22 passageiros, incluindo duas crianças, a bordo tinha sobrevivido.
A chefe do governo local em Palana, Olga Mokhireva, estava entre os passageiros, segundo fonte do governo de Kamchatka.
Solodov disse na terça-feira que um grupo de funcionários do governo, incluindo o ministro dos Transportes, Vitaly Savelyev, irá hoje para Palana.
A aeronave -- um avião de passageiros NA-26, com 28 pessoas a bordo - deveria ter aterrado às 15:50 (06:50, hora de Lisboa), mas o contacto foi perdido alguns minutos antes.
O aparelho tinha saído da cidade russa de Petropavlovsk-Kamchatsky, na península de Kamchatka, com destino à localidade de Palana, de acordo com as agências russas Interfax e RIA Novosti.
"O avião cessou a comunicação via rádio quando estava prestes a aterrar. Não informou de quaisquer problemas a bordo", disse uma fonte dos serviços de emergência regionais, citada pela agência oficial TASS.
A manutenção técnica deficiente e a falta de regulamentos de segurança já provocaram vários acidentes no setor da aviação russo.
O último acidente grave registou-se em maio de 2019, quando um avião Sukhoi Superjet, pertencente à companhia aérea nacional Aeroflot, foi forçado a aterrar, explodindo na pista de um aeroporto de Moscovo e matando 41 pessoas.
Em fevereiro de 2018, um aparelho AN-148, da Saratov Airlines, despenhou-se pouco depois da descolagem, perto de Moscovo, matando as 71 pessoas a bordo.
Uma investigação determinou que um erro humano esteve na origem do acidente.
O transporte aéreo na Rússia também está sujeito a condições de voo frequentemente difíceis, em áreas remotas do Ártico e do Extremo Oriente.
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