Com o resultado, Lula da Silva lidera com vantagem de 21% à frente de Bolsonaro no que se refere às intenções de voto nas presidenciais que serão disputadas no país em 2022.
Na mesma sondagem aparecem também o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (8%), o governador de São Paulo, João Doria (5%), e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (4%).
A pesquisa ouviu 2.074 pessoas nos dias 07 e 08 de julho em 146 cidades brasileiras. Foram entrevistadas pessoas com mais de 16 anos. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.
Segundo o DataFolha, Lula da Silva também venceria Bolsonaro na segunda volta das presidenciais, com a preferência de 58% dos eleitores enquanto Bolsonaro teria 31% das intenções de voto.
Os entrevistados também responderam a uma pergunta para medir o índice de rejeição dos pré-candidatos.
Neste ponto, ao serem questionados em que possíveis candidatos não votariam de jeito nenhum na primeira volta das presidenciais de 2022, podendo escolher mais do que uma opção, as respostas mostram que Bolsonaro lidera com 59% de rejeição, seguido de Lula da Silva (37%), Doria (37%), Ciro Gomes (31%), Luiz Henrique Mandetta (23%) e Eduardo Leite (3%).
O atual Presidente brasileiro tem perdido popularidade devido à gestão da pandemia de covid-19, que deixou mais 530 mil mortos e pelo menos 19 milhões de infetados no país.
Recentemente, Bolsonaro foi particularmente atingido por suspeitas de corrupção envolvendo a compra de vacinas contra a covid-19 negociadas pelo Ministério da Saúde brasileiro.
Além disso, o chefe de Estado gera recorrente controvérsia ao atacar quase todos os dias o sistema de votação eletrónica adotado no Brasil há décadas e pelo qual foi eleito Presidente.
Bolsonaro disse novamente hoje que haverá fraude nas presidenciais de 2022 caso o Tribunal Federal Eleitoral (TSE) não adote um sistema de impressão de votos que considera auditável.
O líder brasileiro tem, inclusive, colocado em causa a realização das eleições.
Em conversa com apoiantes, declarou hoje não ter "medo de eleições" e que entrega "a faixa para quem ganhar, no voto auditável e confiável".
"Dessa forma [atual], corremos o risco de não termos eleição no ano que vem", acrescentou.
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