Comia isto? Berlim recebe Museu da Comida Nojenta

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Notícias ao Minuto
10/07/2021 20:33 ‧ 10/07/2021 por Notícias ao Minuto

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Museu da Comida Nojenta

Olhos de ovelha, vinho de cobra e sopa de tarântula são apenas alguns dos 90 pratos e bebidas expostos no novo museu de Berlim, o Disgusting Food Museum (Museu da Comida Nojenta, em português), que abriu recentemente na capital alemã.

De acordo com os responsáveis pelo espaço, um dos objetivos é mostrar que algo é considerado uma “iguaria” ou um “nojo” de acordo com a nossa “cultura e costumes”. Há 200 anos, por exemplo, as lagostas só eram dadas a prisioneiros e escravos, por serem consideradas repugnantes.

Já o outro objetivo é consciencializar os visitantes para a forma como os animais são tratados. Ao longo da visita, são transmitidos vários vídeos de momentos fortes e violentos, como é o caso de um que mostra patos a serem alimentados para fazer foie gras, em França.

O aspeto do prato, assim como o cheiro ou o sabor prometem deixar alguns com água na boca e outros com muita repulsa, como é o caso do “altar fedorento” que permite aos visitantes cheirar cinco queijos diferentes.

Da China e do Japão chegam, por exemplo, vinhos de cobra ou rato, algo que na Europa parece não ser apreciado. Já da Mongólia chega o famoso cocktail Bloody Mary, que neste país tem um ingrediente extra: olhos de ovelha.

Neste museu tão incomum vai ainda encontrar pénis de touro, algo muito apreciado na China, e cérebro de porco, algo consumido um pouco por todo o mundo.

Há ainda batidos de rãs, sopa de tartaruga e tarântula, queijos com ácaros, assim como gelatinas e gomas feitas à base de carcaças de animais.

Os pratos estão expostos como num supermercado, por produtos. Na entrada estão as bebidas, depois os ovos, queijos, animais, mariscos e insetos, a chamada “comida do futuro”. Há ainda lugar para os vegetais e os doces, assim como para um “menu Covid”, composto por sopa de morcego e ensopado de pangolim, animais apontados como responsáveis pelo vírus que mudou o mundo.

A exposição conta também com um bar onde é possível almoçar. Todos os dias há um prato diferente à disposição que faz jus ao nome do museu. Na parede, há quadro negro, onde se regista quantas pessoas já vomitaram devido ao mesmo.

Na compra do bilhete para entrar no museu, que fica localizado no Bairro de Mitte, o visitante recebe um saco semelhante aos que existem nos aviões, para utilizar em caso de enjoo.

Apesar de insólito, esta não é a única exposição do género. O primeiro Museu da Comida Nojenta nasceu na Suécia, em 2018. Nantes e Bordeaux, em França, e Los Angeles, nos EUA, também já receberam mostras destes alimentos.

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