Livro revela que chefe militar dos EUA temia golpe de Trump após eleições

O chefe do Estado Maior dos Estados Unidos, general Mark A. Milley, temia que Donald Trump realizasse um golpe após ter perdido as eleições presidenciais de novembro de 2020, revela um livro de jornalistas do The Washington Post.

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Lusa
16/07/2021 06:32 ‧ 16/07/2021 por Lusa

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De acordo com o livro dos repórteres Carol Leonnig e Philip Rucker, Mark Milley terá feito planos para impedir o golpe, caso acontecesse.

A retórica pré-eleitoral de Trump alarmou Milley e outros generais, que decidiram preparar-se para "inimaginável", refere o livro "I Alone Can Fix It: Donald J. Trump's Catastrophic Final Year" ("Eu Sozinho Resolvo: O Último Ano Catastrófico de Donald J. Trump", em tradução livre"), que será publicado na próxima semana.

"Eles podem tentar, mas não vão ter sucesso", disse o general aos seus miltares, de acordo com o livro. "Você [Donald Trump] não pode fazer isso sem os militares, não pode fazer isso sem a CIA e o FBI. Nós somos os homens com as armas", acrescentou.

Depois das eleições de novembro do ano passado, Donald Trump recusou-se a aceitar a vitória do atual Presidente, Joe Biden, e a preocupação de Mark Milley e dos militares aumentou mais.

Na ocasião, o general chegou a dizer que, com as suas mentiras sobre as eleições, o antigo Presidente dos Estados Unidos da América (EUA) estava a espalhar o "evangelho do Führer", referindo-se a Adolf Hitler.

Em resposta, Donald Trump emitiu um comunicado a atacar Milley, dizendo que as alegações sobre o golpe são "ridículas".

"Se eu desse um golpe, uma das últimas pessoas com quem gostaria de o fazer seria o general Mark Milley", disse o ex-Presidente.

Donald Trump insistiu que não teria usado militares para tomar o controlo do governo, após a derrota nas eleições.

No comunicado, Trump explicou que "não gosta de golpes" e "nunca ameaçou ou falou com ninguém sobre um golpe" no governo norte-americano.

O livro "I Alone Can Fix It: Donald J. Trump's Catastrophic Final Year" examina os caóticos dias finais da Administração Trump, o ataque ao Capitólio, em 06 de janeiro, e rejeição do Presidente cessante em aceitar o resultado das eleições presidenciais.

Leia Também: Bêbado, Giuliani instou Trump a dizer que ganhou na noite das eleições

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