Irão volta a registar recorde de contágios com quase 35 mil casos

O Irão registou, nas últimas 24 horas, um novo valor máximo de infeções de covid-19, contabilizando quase 35 mil novos casos, disse hoje o Ministério da Saúde daquele país.  

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© ATTA KENARE/AFP via Getty Images

Lusa
27/07/2021 13:49 ‧ 27/07/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

 

Com as mais recentes 34.951 pessoas infetadas, o Irão - o país do Médio Oriente mais afetado pela crise sanitária - contabiliza um total de 3.758.197 casos desde o princípio da pandemia. 

Nas últimas 24 horas verificaram-se mais 357 óbitos.

Desde o início da pandemia morreram, no Irão, 84.479 pessoas vítimas de covid-19. 

"Estamos numa fase ascendente desta quinta vaga de coronavírus" disse o ministro da Saúde, Said Namaki, em declarações à televisão estatal, acrescentando que espera que "a situação se acalme nos próximos sete ou oito dias".

Esta foi a terceira subida do número de casos de covid-19 numa semana, o que resulta de um surto da variante Delta da doença que está a afetar o país. 

Aliréza Zali, encarregado pela coordenação da epidemia na província de Teerão, mostra-se alarmado com o "ritmo muito rápido" do número de internamentos na capital do país. 

Citado pela agência IRNA, indicou que Teerão, cidade com oito milhões de habitantes, verificou um grande aumento do número de casos. 

Zali disse que "tem esperança" no processo de vacinação e no respeito pelas regras de proteção sanitária. 

Até ao momento 8,1% da população recebeu uma dose da vacina contra o covid-19 e 2,4% dos habitantes do país já foram inoculados com o composto completo.

 A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.169.966 mortos em todo o mundo, entre mais de 194,6 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.

Leia Também: "A vacina é ainda mais eficaz do que os ensaios clínicos mostravam"

 

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