Na semana que terminou em 24 de julho, o número de casos de contaminação com o novo coronavírus continuou a aumentar no Reino Unido, exceto na Escócia, onde a percentagem de pessoas com teste positivo diminuiu, de acordo com o Instituto de Estatísticas, que, ainda assim, nota uma possível desaceleração da pandemia em Inglaterra.
A partir de uma amostra da população, o instituto estima que 856.200 pessoas na Inglaterra foram infetadas naquela semana, uma em cada 65, a mesma proporção da Irlanda do Norte; na Escócia, uma em 110 pessoas foi infetada e, no País de Gales, uma em 160.
Estes números contrastam com os registos de novos casos diários registados apresentados pelas autoridades sanitárias britânicas, que têm despertado a perplexidade de cientistas e do Governo, num período que mistura o fim das restrições e o início das férias escolares.
Após uma explosão de novos casos desde o início do verão, devido à altamente contagiosa variante Delta, o Reino Unido registou recentemente até 60.000 novos casos em 24 horas, mas os números diários de novas contaminações caíram antes de terem começado a aumentar novamente nos últimos dias.
As hospitalizações estão a aumentar (quase 6.300 nos últimos sete dias, um aumento de 21%), assim como as mortes (499 nos últimos sete dias, um aumento de quase 29%), para um total de mais de 129.000 mortes, constituindo um dos mais graves resultados na Europa.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.202.179 mortos em todo o mundo, entre mais de 196,5 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.
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