"Autorizar a frequência das praias de todo o país, até às 19 horas", determinou o IMP, numa circular sobre a alteração do regulamento de acesso e frequência das zonas marítimas balneares do arquipélago.
Até agora, as praias de Cabo Verde não tinham restrições de horário, exceto duas na cidade da Praia (Quebra Canela e Praiinha), que tinham dois períodos, das 06:00 às 10:00 e das 16:00 às 18:00.
Numa reportagem à agência Lusa esta semana semana, banhistas que frequentam essas duas praias da capital de Cabo Verde mostraram-se mais à vontade e pediram alargamento do horário.
E a partir de hoje, o horário estende-se até às 19:00 locais (mais duas horas em Lisboa), mas mantém a obrigatoriedade do respeito pelas orientações das placas sinaléticas, bem como as regras segurança, nomeadamente o distanciamento físico de no mínimo dois metros, etiqueta respiratória e evitar aglomerações.
Segundo o IMP, mantém-se igualmente a prática de desportos náuticos individuais (surf, bobyboard, windsurf, kitesurf) nas praias destinadas a tal prática e devidamente autorizadas;
"As atuais interdições entram em vigor imediatamente, podendo ser atualizadas quinzenalmente em função da evolução da situação epidemiológica particular de cada ilha e do nível de cumprimento das normas sanitárias, com base na avaliação conjunta entre o IMP e a Direção Nacional da Saúde", lê-se na circular.
Cabo Verde deixou hoje a situação de calamidade, passando a de contingência, e a aceitar certificados de vacinação contra a covid-19 no acesso a estádios de futebol, discotecas, restaurantes e viagens internacionais e domésticas.
O país tinha até quinta-feira um acumulado de 32.827 casos positivos de covid-19 desde o primeiro em 19 de março de 2020, dos quais 31.962 recuperaram da infeção, 289 resultaram em óbito e tinha 556 casos ativos.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.202.179 mortos em todo o mundo, entre mais de 196,5 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.
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