Casinos de Macau não fecham para já, regresso ao "normal" em 14 dias
O Governo de Macau afastou hoje o cenário de encerrar os casinos, no âmbito do reforço de medidas de prevenção decididas nas últimas 24 horas e disse esperar o regresso à normalidade nos próximos 14 dias.
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Mundo Covid-19
Em conferência de imprensa, o chefe do Governo, Ho Iat Seng, lembrou que os últimos quatro casos não foram detetados nos casinos, pelo que não havia necessidade de encerrar os casinos, à semelhança do que foi decidido em relação a espaços de diversão como bares, cinemas, teatros, discotecas, ginásios, salões de beleza e estabelecimentos de sauna e massagens, locais onde, ao contrário do que acontece nas salas de jogo, não é obrigatório o uso de máscara.
Num momento em que as autoridades avançaram para o teste massivo da população em apenas três dias, também espaços culturais e instalações desportivas encerraram, e o o maior hospital público suspendeu as visitas ao pacientes internados.
Dos quase dois mil testes efetuados esta manhã em 41 locais, 27 em Macau e 14 no Cotai (faixa de casinos entre as ilhas da Taipa e de Coloane), o resultado de mais de 1.500 são já conhecidos, sendo todos eles negativos.
Os quatro casos da variante Delta do novo coronavírus levaram na terça-feira o Governo de Macau a declarar o "estado de emergência imediata" no território "em risco de sofrer um surto" comunitário.
As autoridades disseram que já procederam "ao isolamento dos contactos próximos" e que estão a fazer a lista das pessoas que possam ter estado em contacto com os infetados, sendo que pelo mneos 80 pessoas foram já colocadas em quarentena.
O edifício onde a família vive foi isolado e "ninguém pode sair", indicaram as autoridades, que vão reavaliar a situação após a realização de testes aos contactos próximos.
Com mais de 659 mil habitantes, Macau só identificou 63 casos desde o início da pandemia e não registou qualquer morte, ou surto comunitário.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.234.618 mortos em todo o mundo, entre mais de 198,8 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.
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