De acordo com o Ministério da Saúde, a República Islâmica registou 39.357 novos casos nas últimas 24 horas, elevando o total de infetados para 4.019.084.
No último dia, contabilizam-se 409 mortes, elevando o número de óbitos no Irão para 92.194.
Esta é o terceiro recorde diário de infeções registado no Irão, depois de segunda e terça-feira.
Desde o final de junho, a República Islâmica luta para conter o que o governo apresenta como a "quinta vaga" da doença, agravada pela disseminação da variante Delta, mais contagiosa.
Como muitos outros países, o Irão conta com vacinas para emergir da crise de saúde, mas a campanha de vacinação lançada em fevereiro não está a progredir tão rapidamente como as autoridades de saúde gostariam.
Mais de 11 milhões de pessoas receberam a primeira dose da vacina, enquanto apenas 2,8 milhões receberam as duas injeções necessárias, anunciou hoje o Ministério da Saúde, num país com 83 milhões de habitantes.
Na segunda-feira, o líder supremo iraniano, Ali Khamenei, ordenou que as autoridades de saúde tomassem as "medidas necessárias" para conter a disseminação do vírus no Irão, o país mais afetado pela pandemia na região.
No início do dia, o novo chefe de Estado iraniano, Ebrahim Raissi, presidiu a uma reunião com os responsáveis pela luta contra o vírus, de acordo com o portal da Presidência da Internet, a primeira desde que assumiu o cargo no dia anterior.
A pandemia de covid-19 fez pelo menos 4.247.231 mortos em todo o mundo desde que a OMS detetou a doença na China em finais de dezembro de 2019, segundo o balanço da AFP com base em dados oficiais.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.
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