Zonas mais turísticas de França reforçam medidas contra a infeção

As zonas mais turísticas de França foram obrigadas a reforçar as medidas contra a covid-19, incluindo na região de Provença-Alpes-Costa Azul, que já está a desmarcar intervenções de saúde não relacionadas com a doença, segundo a Efe.

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Lusa
04/08/2021 16:41 ‧ 04/08/2021 por Lusa

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Covid-19

Por outro lado, na região de Finisterra, na Bretanha, foi reativado o uso obrigatório de máscara entre as 09h00 e as 22h00, em 20 localidades turísticas, devido ao risco persistente de contágio em lugares muito frequentados.

Nessa zona, a taxa de incidência passou de 19 casos por 100 mil habitantes no fim de junho para 90 no final de julho.

Na região da Provença a situação é mais complicada, com as autoridades de saúde a ativar planos para cancelar intervenções não relacionadas com a covid-19 e fazer face ao aumento de doentes nas unidades de cuidados intensivos, oferecendo 100 camas adicionais dentro de uma semana.

A taxa de incidência nesta zona do Mediterrâneo está com 562 casos por 100 mil habitantes e uma taxa de ocupação de 83% nos hospitais da região, numa altura em que os profissionais de saúde estão também em período de férias.

As autoridades de saúde francesas revelaram ainda que, na Córsega, foram ativadas medidas para aumentar a capacidade dos hospitais, que se encontram a 79% de capacidade, devido à preocupação com a variante delta e a taxa de incidência de 650 casos por 100 mil habitantes, que chega aos 830 na Alta Córsega.

Nesta região, as autoridades locais anunciaram medidas adicionais com o fecho obrigatório da atividade de cafés e restaurantes a partir das 01:00 e a proibição de festas e ajuntamentos na rua com mais de 10 pessoas.

Já a máscara voltou a ser obrigatória em várias localidades turísticas.

Esta terça-feira o país registou mais 26.829 casos de covid-19 e 56 mortos em hospitais.

O Governo está à espera de uma aprovação legislativa para generalizar o uso de certificado digital para a entrada em bares, restaurantes e transportes, entre outros locais públicos.

Leia Também: Conselho de Estado condena França a pagar 10 milhões por poluição do ar

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