As autoridades sauditas começarão a aceitar candidaturas para entrar no país a partir de segunda-feira. As fronteiras foram fechadas há cerca de 18 meses por causa da pandemia.
A peregrinação menor, que ao contrário do Hajj pode ser realizada ao longo do ano, atrai normalmente milhões de visitantes de todo o mundo todos os anos.
O surto de Covid-19 perturbou gravemente as peregrinações de Hajj e Umrah, que são importantes fontes de receitas para o reino, trazendo cerca de 12 mil milhões de dólares por ano.
Até agora, apenas os peregrinos vacinados residentes na Arábia Saudita podiam solicitar uma autorização para executar o Umrah.
Os peregrinos estrangeiros que desejem viajar para Meca também terão de ser vacinados, com uma vacina reconhecido pela Arábia Saudita, e submetidos às regras de quarentena, acrescentou a agência saudita, citando o Ministério responsável pela peregrinação.
Nos últimos anos, a Arábia Saudita investiu milhares de milhões na indústria do turismo para diversificar a sua economia petrolífera.
Desde o início da crise sanitária, a Arábia Saudita registou oficialmente mais de 5321.000 casos de coronavírus e mais de 8.300 mortes.
O Governo acelerou a campanha de vacinação no início de agosto, com o objetivo de impulsionar o turismo e acolher eventos desportivos e de entretenimento.
A vacinação é agora obrigatória para a entrada em estabelecimentos públicos e privados, incluindo escolas e locais de entretenimento, e para a utilização de transportes públicos.
Leia Também: Meca prepara-se para segunda peregrinação anual durante a pandemia