"Álcool e cocaína". Competição de murros acaba em morte no País de Gales

Dois murros na cabeça a Liam Morgan-Whittle, de 22 anos, dados pelo construtor Jason Thomas, de 40, deixaram o jovem inconsciente, que acabou por sofrer uma hemorragia cerebral e morrer, em março de 2023.

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© Matthew Horwood/Getty Images

Notícias ao Minuto
04/03/2025 14:29 ‧ há 2 horas por Notícias ao Minuto

Mundo

País de Gales

Uma competição de murros entre dois antigos colegas de trabalho embriagados, para decidir quem aguentava o golpe mais forte, terminou com a morte de um deles, no País de Gales, segundo a BBC.

 

Dois murros na cabeça a Liam Morgan-Whittle, de 22 anos, dados pelo construtor Jason Thomas, de 40, deixaram o jovem inconsciente. Liam sofreu uma hemorragia cerebral e acabou por morrer, em março de 2023.

O ex-colega Thomas admitiu em tribunal ser culpado de homicídio culposo e foi condenado a dois anos e meio de prisão.

Durante o julgamento, foi revelado que o par estava em casa de um amigo, na cidade de Llanelli, em Carmarthenshire, onde tinha estado a "brincar e a rir" durante a maior parte da conversa, no dia do incidente. Além disso, tinham estado a beber álcool e a consumir cocaína, noticia a BBC.

"Chegou uma altura durante a noite em que eles começaram uma discussão que poderia ser descrita como uma brincadeira, mas que se tornou uma discussão cada vez mais agressiva sobre quem aguentaria melhor um murro", revelou o procurador William Hughes, citado pelo mesmo meio.

A terceira pessoa que estava na residência na altura do crime era Michael Davies que disse às autoridades locais que tinha tentado desencorajar o jogo de murros que aconteceu no seu apartamento. Acrescenta ainda que nenhuma das agressões foi "amigável" e que repreendeu Thomas.

Em tribunal, a defesa do arguido alegou que este "nunca teve intenções" que Liam Morgan-Whittle "ficasse gravemente ferido, muito menos que morresse".

"Este trágico evento foi alimentado pelo consumo excessivo de álcool e cocaína, o que fez com que perdesse todo o senso comum", apontou o juiz Paul Thomas.

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