Em comunicado, a Swissmedic precisou que a aprovação assenta num estudo em curso realizado junto de 3.732 pessoas desse intervalo etário que mostrou uma reação imunitária comparável à obtida em jovens adultos, com idades entre 18 e 25 anos com a mesma posologia.
O pedido para alargar aos adolescentes a administração da vacina Moderna tinha sido apresentado pelo laboratório norte-americano a 11 de junho, alguns dias após a autorização pela agência da saúde suíça para a vacinação com a Pfizer-BioNTech para os jovens com idade entre 12 e 15 anos.
Tal como para os adultos com mais de 18 anos, a Moderna deve ser administrada em duas doses, com quatro semanas de intervalo.
Na Suíça, 54,91% da população recebeu pelo menos uma dose de vacina e 49,16% da população tem a vacinação completa, com uma das três vacinas autorizadas no país: a Pfizer-BioNTech, a Moderna e a Johnson & Johnson, aprovada para os adultos.
O ritmo de vacinação abrandou nas últimas semanas, enquanto a variante Delta da doença se propaga rapidamente, ultrapassando mais uma vez, no início de agosto, os 1.000 novos casos por dia, pela primeira vez desde o fim de maio.
A questão da vacinação dos adolescentes na Suíça tem suscitado igualmente debates em torno da autorização parental.
No sábado, o jornal regional Liberté destacou uma decisão recente da justiça do cantão de Friburgo, que rejeitou um recurso de pais que se opunham à vacinação de menores, tendo os juízes considerado que um jovem com entre 12 e 15 anos, desde que tenha uma capacidade de discernimento normal, poderá dar o seu consentimento sozinho.
A covid-19 provocou pelo menos 4.294.735 mortes em todo o mundo, entre mais de 202,8 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse, com base em dados oficiais.
Em Portugal, morreram desde março de 2020 17.485 pessoas e foram registados 988.061 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, a Índia, a África do Sul, o Brasil e o Peru.
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