De acordo com o boletim do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC) emitido esta manhã, a África Austral continua a ser a região mais afetada, com 3.525.711 infetados e 97.702 mortes associadas à covid-19.
Nesta região, só a África do Sul, o país mais afetado pela pandemia no continente africano, contabiliza 2.638.981 infetados e 78.377 mortes.
O Norte de África, que sucede à África Austral nos números da covid-19, atingiu os 2.208.519 casos e 59.714 óbitos associados à doença.
A África Oriental contabiliza 868.321 infeções e 18.085 mortos e a região da África Ocidental regista 573.185 infeções e 7.691 mortes.
A África Central é a região do continente com menos casos de infeção e de mortes: 213.048 casos e 3.175 óbitos.
A Tunísia, o segundo país africano com mais vítimas mortais a seguir à África do Sul, regista 22.148 óbitos e 629.702 casos, seguindo-se o Egito, com 16.638 mortes e 285.700 infetados, e Marrocos, que contabiliza o segundo maior número de infeções em todo o continente, 782.097 casos, mas menos mortes do que os dois países anteriores, com 11.345 óbitos associados à doença.
Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Moçambique regista 1.761 óbitos e 140.765 casos de infeção acumulados desde o início da pandemia e Angola contabiliza 1.125 mortes associadas à doença e 45.175 infetados acumulados.
Cabo Verde regista 300 mortes associadas à doença e 34.529 infeções, a Guiné Equatorial 123 óbitos e 9.010 casos, a Guiné-Bissau contabiliza 95 mortos e 5.305 infetados e São Tomé e Príncipe 37 óbitos e 2.496 infeções.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro de 2020, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A covid-19 provocou pelo menos 4.381.911 mortes em todo o mundo, entre mais de 208,5 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
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