As autoridades de Manama disseram que estão a "permitir que os voos façam uso das instalações de trânsito do Bahrein", noticiou a agência Associated Press.
Situado ao largo da Arábia Saudita, a pequena ilha de 760 quilómetros quadrados acolhe uma base da Marinha dos Estados Unidos.
O Bahrein também disse esperar que "todas as partes se comprometam a estabilizar a situação interna [no Afeganistão] e a proteger a vida dos civis e o Estado de direito".
Os voos humanitários de Cabul estiveram suspensos durante algumas horas na sexta-feira, porque a base de Al-Udeid, no Qatar, está na capacidade máxima, disse o porta-voz do Pentágono John Kirby, citado pela EFE.
Segundo dados dos EUA, 13.000 pessoas foram retiradas do Afeganistão em aviões militares norte-americanos desde 14 de agosto, e 18.000 desde julho.
Nas últimas 24 horas, os EUA retiraram 5.700 pessoas do Afeganistão.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, agradeceu ao Bahrein os seus "esforços humanitários e a sua graciosa oferta para facilitar o trânsito seguro" das pessoas retiradas do Afeganistão.
Os Emirados Árabes Unidos (EAU) anunciaram hoje que acolherão 5.000 cidadãos afegãos, a pedido dos EUA, que serão retirados de Cabul nos próximos dias e que depois irão para países terceiros.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros dos EAU disse que os afegãos chegarão de Cabul nos próximos dias, a bordo de aviões norte-americanos.
No entanto, não revelou quanto tempo permanecerão no país antes de serem transferidos para o seu destino final.
Citado pela agência noticiosa oficial WAM, o Ministério disse também que os EAU facilitaram a passagem por aeroportos do país de 8.500 estrangeiros que deixaram o Afeganistão, "incluindo diplomatas e pessoal de apoio de várias nacionalidades, e organizações não governamentais".
Dezenas de milhares de pessoas continuavam hoje à espera de serem retirados do Afeganistão, na sequência da tomada do poder pelos talibãs, há uma semana.
As forças norte-americanas e dos seus aliados deveriam abandonar o Afeganistão até 31 de agosto, mas o Presidente norte-americano, Joe Biden, admitiu que esse prazo poderá ser ultrapassado se até essa data não estiver concluída a operação de retirada de civis.
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