Segundo o governante angolano, os casos foram reportados nas províncias de Luanda (30), Huambo (20), Huíla (16), Cuando Cubango (14), Benguela (8), Cuanza Norte (8), Bié (6), Moxico (6), Cunene (5), Namibe (5), Zaire (5), Lunda Sul (3), Cabinda (2), Bengo (1), Lunda Norte (1) e Malanje (1), com idades entre quatro meses e 96 anos, sendo 85 do sexo masculino e 46 do sexo feminino.
Com os dados das últimas 24 horas, o país soma agora um total de 46.076 casos, 1.163 óbitos, com uma taxa de letalidade de 2,5%, significando um aumento de 0,1% em comparação à semana passada, 42.624 recuperados e 2.289 casos ativos, dos quais oito em estado crítico, 28 graves, 71 moderados, 32 leves e 2.150 assintomáticos, estando em internamento 139 doentes, 222 outras em quarentena institucional e sob vigilância epidemiológica 814 contactos.
Relativamente aos óbitos registados em idades entre os 20 e 74 anos, sete são homens e três mulheres, quatro ocorreram na província da Huíla, dois no Moxico, um no Cuando Cubango, um em Luanda, um na Lunda Sul e um na Lunda Norte.
Quanto às recuperações, foram notificadas em 240 pessoas, entre dois meses e 84 anos, sendo 124 em Luanda, 26 na Lunda Sul, 21 no Bié, 20 no Huambo, 18 na Lunda Norte, 15 no Moxico, seis no Cunene, quatro no Cuando Cubango, três no Zaire, duas em Benguela e uma em Cabinda.
Franco Mufinda fez uma comparação semanal, entre 09 e 16 deste mês e de 16 a 23 de agosto, sobre os indicadores casos recuperados e óbitos.
Segundo o secretário de Estado para a Saúde Pública, na semana de 06 a 16 foram registados 984 casos, contra 1.345 na semana seguinte, com um diferencial positivo de 361 casos, ou seja, um aumento de 36,7%.
Sobre as recuperações, os dados indicam que houve uma alteração entre as duas semanas, com 1.051 esta semana contra 1.006 da semana passada, com uma diferença de 45 recuperados, que representa um aumento de 4.5%.
Quanto às mortes por covid-19, esta semana foram 60 contra 50 da semana passada, com um registo de mais dez óbitos, representando um aumento de 20%.
"E começamos a ter semanalmente, infelizmente, o aumento de óbitos, com destaque no leste e sul do país, apelamos uma vez mais ao redobrar das medidas", referiu o governante angolano.
O governante angolano frisou que no dia 26 de maio passado, foi reportado o maior número de casos novos diários, que eram naquela altura 405, que se verificava em "plena segunda vaga", começando a declinar em 31 de maio.
"Infelizmente, apesar da inversão que foi observada depois do dia 31 de maio e recuperação de algumas pessoas, começamos a sentir ainda a resistência desta onda, estou a me referir à segunda vaga, em comparação com a primeira vaga, que teve uma baixa amplitude e conseguimos mais rapidamente declinar", disse.
De acordo com Franco Mufinda, na segunda vaga as autoridades sanitárias têm sentido "o seu peso", sendo que a amplitude por esta altura comparativamente aos dois meses que separam desde o seu surgimento até à data, representa cerca de 72%, comparando com a primeira vaga.
"Ainda é imprudente afastar-se das medidas de proteção individual e coletiva, que apelamos ao seu cumprimento aliada à vacinação para se ter o controlo desta pandemia. A situação das variantes nos leva a ter mais óbitos, então, apesar à observação das medidas e à vacinação, recordando que a pandemia ainda aí está", disse.
No período em análise, foram também processadas 4.668 testes PCR, apontando o cumulativo para 886.180 amostras até à data, com uma taxa cumulativa de positividade de 5,2%.
Nos pontos de entrada e saída de Luanda, foram testadas 377 pessoas, sendo 306 homens e 71 mulheres, com quatro casos confirmados.
Quanto à vacinação, foram hoje administradas 26.728 doses, perfazendo o total de 1.868.651 doses, desde 02 de março passado, data do início da campanha de vacinação em Angola.
Nesta altura estão a ser administradas em todo país, as vacinas da AstraZeneca, Johnson & Johnson, Sinopharm e Sputinik V.
Franco Mufinda apelou para que a população se vá vacinar, sobre tudo para a toma da segunda dose, onde se tem verificado pouca adesão.
Desde 16 de janeiro foram testadas no aeroporto internacional 91.042 passageiros, dos quais 174 pessoas testaram positivo.
A covid-19 provocou pelo menos 4.430.846 mortes em todo o mundo, entre mais de 211,7 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
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