Em comunicado, o Departamento de Estado dos Estados Unidos indicou que, entre 31 de agosto e 03 de setembro, Kerry vai realizar várias reuniões no Japão, primeiro, e depois na China, com "parceiros internacionais, sobre os esforços para abordar a crise climática".
A viagem "sustenta os esforços multilaterais dos EUA para aumentar as metas, antes da 26.ª Conferência das Partes (COP26) da Convenção - Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, que se realiza entre 31 de outubro e 12 de novembro, em Glasgow, no Reino Unido".
Depois de uma breve passagem pelo Japão, Kerry vai viajar para a cidade de Tianjin, no nordeste da China, onde "continuará a abordar os principais aspetos da crise climática", apontou o comunicado.
Trata-se da segunda viagem de Kerry à China este ano, após ter estado em Xangai, em abril, com uma agenda focada no mesmo tópico, naquela que foi então a primeira visita de um alto funcionário dos EUA à China, em 20 meses.
Tianjin tornou-se uma das cidades preferidas do executivo chinês para receber dignitários estrangeiros, devido à sua proximidade com Pequim e em linha com os esforços de prevenção contra a covid-19.
Em Tianjin, as autoridades chinesas também receberam, entre outras delegações, a subsecretária de Estado dos EUA Wendy Sherman e o líder dos Talibã, no mês passado.
A visita de Kerry também está em linha com a retoma dos contactos entre Pequim e Washington, cujas relações foram abaladas durante a administração do antigo presidente Donald Trump (2017-2021).
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