"Neste dia solene de recordação, devemos aceitar o desafio de olhar para trás, de recordar. Pelo bem dos nossos filhos. Pelo bem dos seus filhos. E para isso, devemos também olhar para a frente, para o futuro", disse Harris na sua intervenção em Shanksville, Pensilvânia.
A vice-Presidente participou, ao lado do ex-Presidente George W. Bush (2001-2009), na cerimónia em memória das 40 vítimas do voo 93 da United Airlines, que caiu num campo da Pensilvânia, na manhã de 11 de setembro.
"Eles lutaram pelas suas próprias vidas e para salvar a vida de inúmeras outras pessoas. Hoje, espero e rezo para que continuemos a honrar a sua coragem (...) fortalecendo os nossos laços comuns (dentro do país) e fortalecendo as nossas alianças globais ", sublinhou Harris.
Harris repetiu a mensagem que o Presidente Joe Biden divulgou na sexta-feira, afirmando que a unidade é a "maior força" do país, num momento de tensões políticas latentes nos Estados Unidos após o mandato de Donald Trump (2017-2021).
Embora Biden compareça às cerimónias de comemoração -- hoje, nos três locais onde ocorreram os ataques há duas décadas -, ele não fará declarações em nenhum dos eventos e preferiu expressar-se num discurso gravado em vídeo e divulgado na sua conta oficial da rede social Twitter, na sexta-feira.
O voo 93 da United Airlines cumpria a rota entre o aeroporto de Newark (Nova Jersey) e São Francisco, quando, na manhã do dia 11 de setembro, caiu em campo aberto em Shanksville (Pensilvânia), segundo a versão oficial.
De acordo com esta versão, os passageiros do avião intervieram para impedir que o avião servisse para atingir outro alvo em Washington, depois de saberem que os terroristas tinham sequestrado três outros aviões que colidiram com as Torres Gémeas em Nova York e com o prédio do Pentágono em Arlington (Virgínia).
Todos os 37 passageiros do avião, incluindo quatro sequestradores da Al-Qaida, e todos os sete tripulantes morreram no incidente na Pensilvânia.
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