"Esta atividade sublinha o desenvolvimento contínuo do programa nuclear da Coreia do Norte e as ameaças que isso representa para os vizinhos e para a comunidade internacional", disse o Pentágono, em comunicado.
Os Estados Unidos "vão continuar a acompanhar a situação e a consultar de perto os [seus] aliados e parceiros", afirmou, na nota, o Comando Indo-Pacífico norte-americano.
Os EUA reiteraram ainda o compromisso, "resistente a todas as provas", de defender a Coreia do Sul e o Japão contra Pyongyang.
Cerca de 28.500 soldados norte-americanos estão estacionados no sul da península.
A Coreia do Norte efetuou com sucesso um teste com um novo "míssil de cruzeiro de longo alcance" no fim de semana, anunciou a agência oficial de notícias norte-coreana KCNA.
Os disparos do teste, efetuado no sábado e no domingo, decorreram na presença de altos responsáveis norte-coreanos, indicou a KCNA, que também confirmou o êxito dos ensaios.
Os mísseis percorreram uma trajetória de 1.500 quilómetros, antes de atingirem o alvo, não especificado pela KCNA.
Diversas resoluções do Conselho de Segurança da ONU proíbem a Coreia do Norte de prosseguir os seis programas de armamento nuclear e de mísseis balísticos.
Apesar de atingido por múltiplas sanções internacionais, o país reforçou nos últimos anos as capacidades militares, sob a liderança de Kim Jong-un.
A Coreia do Norte procedeu a diversos ensaios nucleares e testou com sucesso mísseis balísticos, capazes de atingirem os Estados Unidos.
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