Surgem esta semana mais detalhes sobre o estranho caso do desaparecimento da jovem youtuber Gabrielle Petito, que desapareceu sem deixar rasto durante uma viagem de carro pelo país, que fazia com o noivo, Brian Laundrie.
De acordo com o Independent, as autoridades foram chamadas a uma discussão do casal algumas semanas antes do desaparecimento de Gabrielle. Uma testemunha chamou a polícia no dia 12 de agosto ao aperceber-se de uma acesa discussão, mas não foram feitas detenções.
O Daily Mail publicou algumas imagens das câmaras corporais das autoridades que acorreram ao local, na altura.
O alerta para o desaparecimento de 'Gabby' foi dado no dia 11 de setembro, alguns dias depois de os pais deixarem de conseguir contactá-la e de esta ter deixado de publicar nas redes sociais. Entretanto, Brian Laundrie já tinha voltado a casa sem a namorada e sem dar explicações.
Laundrie, que vivia com a jovem de 22 anos na Flórida, tem-se recusado a cooperar com as autoridades, incluindo onde e porque deixou a noiva, tendo a família de Petito já feito vários apelos para que ajude.
Mãe não acredita que última mensagem de texto foi enviada pela filha
A última mensagem enviada do telefone de Gabrielle para os pais foi a avisar que o Parque Nacional de Yosemite, na Califórnia, não tinha rede, divulgou ontem o Daily Mail. A mensagem de texto foi enviada um dia antes de o namorado ter regressado à Flórida, de acordo com informações dadas pela mãe, Nichole Schmidt.
O casal estava a fazer uma viagem pelos parques nacionais norte-americanos© Reprodução
Nicole diz que recebeu a mensagem no dia 30 de agosto, quando o casal deveria estar a meio da viagem. "Não há rede em Yosemite", podia ler-se. A mãe, porém, não acredita que tenha sido a filha a enviar aquelas palavras. "A carrinha estava na Flórida no dia 1 de setembro. Acho que consigo fazer as contas", justificou, ao New York Post.
Sublinhe-se que a última vez que Gabrielle foi vista com vida foi na área de Grand Teton, no estado de Wyoming, mas a mensagem parece sugerir que vai entrar num parque que fica a mais de 1.200 quilómetros de distância, na Califórnia.
Brian não foi detido pelas autoridades nem acusado de qualquer crime, tendo já contratado um advogado. Entretanto, esta quarta-feira, foi identificado como pessoa de interesse para o caso.
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