O deputado brasileiro Eduardo Bolsonaro - e filho do atual presidente Jair Bolsonaro - está infetado com o novo coronavírus. O político, recorde-se, fez parte da comitiva que, no início da semana, esteve em Nova Iorque, nos Estados Unidos, para a participação do país na Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU).
A informação foi revelada pelo próprio na rede social Twitter, aproveitando também o 'momento' para lançar farpas ao passaporte sanitário. "Sabemos que as vacinas foram feitas mais rápidas do que o padrão. Tomei a 1ª dose de Pfizer e contraí Covid", asseverou.
E prosseguiu: "Isso significa que a vacina é inútil? Não creio. Mas é mais um argumento conta o passaporte sanitário. Estudos sobre efeitos colaterais e eficácia estão ocorrendo agora".
"Em Nova Iorque deu negativo, aqui no Brasil, dois dias depois, 'positivou'. O meu caso e o do Queiroga [ministro também infetado] são exemplos que descredibilizam o passaporte sanitário", atirou ainda.
Tendo no pai um conhecido 'defensor' das capacidades da hidroxicloroquina - fármaco cuja ação contra a Covid-19 já foi desmentida e desvalorizada por especialistas -, Eduardo Bolsonaro acrescentou que se sente "melhor do que ontem"... e "nem te conto o que tomei..."
Sabemos que as vacinas foram feitas mais rápidas do que o padrão. Tomei a 1ª dose de Pfizer e contraí COVID.
— Eduardo Bolsonaro (@BolsonaroSP) September 24, 2021
Isso significa que a vacina é inútil? Não creio. Mas é mais um argumento conta o passaporte sanitário.
Estudos sobre efeitos colaterais e eficácia estão ocorrendo agora. pic.twitter.com/98vaZbiRMT
De recordar que, de acordo com os dados mais recentes, ontem divulgados, no total, desde o início da pandemia, o Brasil já acumulou 592.964 óbitos e 21.308.178 infeções.
São Paulo permanece como o estado brasileiro mais afetado, com um total de 148.688 vítimas mortais e 4.356.590 contágios. Segue-se Minas Gerais, em que já se contabilizaram 54.212 mortes e 2.126.277 casos.
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