Depois de registar números mais baixos de doentes e mortos em 2020, em comparação com outras regiões do mundo, a variante delta atingiu duramente a região, este ano, com muitos países a atingir as suas piores ondas em termos de número de vítimas.
O organismo mundial observa num relatório intitulado "a longa covid-19" que a atividade económica na região começou a perder vapor no segundo trimestre do ano, forçando uma revisão em baixa do crescimento anual do produto interno bruto (PIB) previsto para muitas das nações.
Enquanto o crescimento da China é estimado em 8,5% (contra 8,1% em abril), o resto da região como um todo andará à volta de 2,5% (quase 2 pontos percentuais abaixo do crescimento estimado no relatório de abril).
"A China, Indonésia e Vietname já ultrapassaram os níveis de produção pré-pandémicos. Entretanto, o Camboja, a Malásia e a Mongólia fá-lo-ão em 2022, e as Filipinas, a Tailândia e muitas ilhas do Pacífico permanecerão abaixo dos níveis de produção pré-pandémicos até 2023", observa a agência.
"Como resultado, o emprego irá diminuir, enquanto a pobreza irá persistir e a desigualdade irá aumentar", observa o relatório.
O relatório exclui países desenvolvidos como a Austrália, Coreia do Sul, Japão e Nova Zelândia.
O Banco Mundial apela aos governos para que façam mais para acelerar a campanha de vacinação, e prevê que, em meados de 2022, a maioria das nações terá administrado o regime completo a pelo menos 60% da sua população.
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