A United Airlines disse, na terça-feira, que quase 600 dos seus funcionários baseados nos Estados Unidos podem perder o emprego por não terem cumprido a política de vacinação da companhia aérea.
No início de agosto, a empresa tornou-se a primeira companhia aérea norte-americana a exigir a vacinação contra a Covid-19 para todos os funcionários domésticos, exigindo prova da imunização até à passada segunda-feira.
A United Airlines informou que o processo de demissão de 593 funcionários que decidiram não se vacinar começou na terça-feira.
“Foi uma decisão incrivelmente difícil, mas manter a nossa equipa segura foi sempre a nossa primeira prioridade”, disse o presidente-executivo Scott Kirby e o presidente Brett Hart aos funcionários num memorando interno, citado pelo Guardian.
Os trabalhadores podem salvar o emprego se forem vacinados antes das reuniões formais de rescisão de contrato, esclareceram alguns dos funcionários. A United recebeu solicitações de isenções de vacinas por motivos religiosos e médicos, com esses funcionários a representarem menos de 3% da força de trabalho da companhia aérea de 67 mil.
A empresa tinha como plano colocar os funcionários que receberam isenções religiosas de licença pessoal temporária e não remunerada a partir de 2 de outubro. No entanto, os planos foram suspensos até 15 de outubro por causa de uma ação judicial que contestava a política.
Excluindo os que procuraram uma isenção, a United disse que mais de 99% dos funcionários nos Estados Unidos foram vacinados.
Um porta-voz da empresa disse que a companhia aérea planeia contratar cerca de 25 mil pessoas nos próximos anos e que a vacinação será uma condição para todas as novas contratações.
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