"A oferta de 200.000 doses de vacina de covid-19 é feita no âmbito da cooperação bilateral. Em 35 dias, o Governo da China ofereceu ao Governo da Guiné-Bissau 300.000 doses de vacina. Isso demonstra a amizade entre a China e a Guiné-Bissau", afirmou o embaixador chinês, Guo Ce.
No final de agosto, a China já tinha doado à Guiné-Bissau 100.000 doses de vacina.
A embaixada da China entregou também hoje ao Alto Comissariado Contra a Covid-19 da Guiné-Bissau cinco computadores, televisores, projetores e impressoras.
A alta comissária contra a covid-19, Magda Robalo, agradeceu o "gesto de solidariedade" e afirmou que o donativo de vacinas é o segundo maior oferecido à Guiné-Bissau.
"Estas 300.000 doses de vacinas oferecidas pela República Popular da China vêm juntar-se às 304.000 oferecidas pelo Governo norte-americano, no quadro da iniciativa Covax, às 100.000 doses oferecidas pelo Governo português, às cerca de 120.000 recebidas através da iniciativa Covax e às mais 100.000 que devem chegar doadas pelo Governo alemão, também no âmbito da iniciativa Covax", afirmou Magda Robalo.
Segundo a responsável, com estes donativos a Guiné-Bissau fica numa "posição confortável para arrancar com o seu plano de vacinação, que pretende atingir até dezembro pelo menos 50% da população alvo".
Na primeira fase, o Alto Comissariado pretender vacinar todos os guineenses com 18 anos ou mais.
"Neste momento, a nossa meta é a população de 18 anos para cima e não estamos a considerar os dois milhões de guineenses, mas 700.000 guineenses", afirmou.
Magda Robalo disse também que já conseguiu vacinar 10% da população alvo com doses completas.
"Vamos muito brevemente anunciar a data da campanha de vacinação e o plano de vacinação até 2023", disse.
Os últimos dados do Alto Comissariado contra a Covid-19 indicam que a Guiné-Bissau regista um total acumulado de 6.112 casos e 135 vítimas mortais.
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