Polícia grega detém iraquiano por presumível pertença a Estado Islâmico

Um cidadão iraquiano de 34 anos foi hoje detido em Atenas por presumível pertença ao grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI), anunciou a polícia grega.

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Lusa
04/10/2021 18:15 ‧ 04/10/2021 por Lusa

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ISIS

O presumível terrorista foi detido no centro da capital helénica pouco depois das 12:00 locais (10:00 em Lisboa), pela Brigada Antiterrorista, em cooperação com os serviços secretos da Grécia e depois de ter recebido "informações de serviços estrangeiros com os quais colabora", destacou a polícia, num comunicado que não revelava a fonte da informação.

De acordo com a imprensa local, o detido é casado e pai de quatro crianças, chegou à ilha grega de Lesbos em 2018 e, desde então, não realizou qualquer atividade que alertasse as autoridades.

Apresentara um pedido de asilo, rejeitado em primeira e segunda instâncias, decisão da qual recorreu, aguardando ainda a análise do seu processo.

Ainda de acordo com a comunicação social grega, o homem alegadamente participou em atividades terroristas do EI em 2014 e no seu telemóvel foram encontradas provas disso, como um vídeo em que elogia a organização 'jihadista'.

Além disso, o detido aparece supostamente em vídeos divulgados na Internet juntamente com outros membros do EI.

Não é a primeira vez que um das dezenas de milhares de requerentes de asilo que passaram pela Grécia é detido no país por alegada pertença ao EI.

Em março de 2018, um cidadão sírio de 33 anos foi condenado a oito anos de prisão por participação na mesma organização terrorista e também na Frente al-Nusra.

O sírio foi detido depois de a mulher apresentar uma denúncia por maus-tratos.

No seu caso, os vídeos e fotografias de torturas e execuções realizadas pelo EI encontrados nos seus telemóvel e computador foram provas cruciais no julgamento.

Em janeiro de 2015, a polícia grega também deteve quatro pessoas em Atenas que estavam relacionadas com uma célula 'jihadista' desmantelada alguns dias antes na Bélgica.

Leia Também: HRW apela ao fim imediato do uso de crianças-soldado em Moçambique

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