De acordo com a contagem oficial do Governo, foram identificadas 34.303 novas contaminações em 24 horas, um recorde desde o início da pandemia, e 997 mortes.
No sábado, o país passou pela primeira vez a barreira simbólica de mil mortes diárias devido à covid-19, com 1.002 óbitos.
A Rússia é o país mais atingido na Europa pelo novo coronavírus.
Este surto ocorre quando apenas 32% dos russos estão totalmente vacinados, de acordo com dados oficiais, num cenário de desconfiança dos cidadãos em relação às vacinas.
O vírus avança também devido às limitadas restrições de saúde do Governo, embora várias regiões tenham reintroduzido a exigência de apresentação de certificados de vacinação para aceder a locais públicos.
O Kremlin, preocupado em preservar a economia, recusou um confinamento a nível nacional, embora tenha considerado "inaceitável" o baixo índice de vacinação da população.
A propagação do vírus também é facilitada pelo pouco respeito pelas regras de contenção.
Desde o início da pandemia, o Governo registou oficialmente 223.312 mortes, o número mais alto da Europa.
O instituto de estatísticas Rosstat, que se baseia em critérios mais amplos para considerar as mortes relacionadas com o coronavírus, relata mais de 400.000 mortos.
A covid-19 provocou mais de 4,8 milhões de mortes em todo o mundo, entre mais de 239 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
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