Moscovo ordenou o encerramento de todos os serviços não essenciais por um período de 10 dias, a partir de 28 de outubro, devido ao contínuo aumento do número de casos de Covid-19.
"Neste período, todas as empresas e organizações de Moscovo devem parar", indicou o presidente da Câmara, Serguei Sobianine, especificando que os locais de venda de medicamentos, de produtos alimentares e de primeira necessidade estão isentos desta medida.
A medida foi anunciada num dia em que a Rússia reportou 1.036 mortes e 36.339 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, voltando assim a estabelecer novo recorde de casos e óbitos diários relacionados com a doença.
Com estes dados, o número de óbitos por Covid-19 registados no país desde o início da pandemia sobe para 227.389 - de longe o maior da Europa.
Segundo a agência de notícias RIA, a Rússia relatou também algumas infeções com a subvariante da Delta, considerada mais contagiosa.
Depois de, na quarta-feira, o presidente russo ter anunciado uma semana de férias pagas à população, de 30 de outubro a 7 de novembro, para travar o avanço da pandemia, hoje, o presidente da Câmara de Moscovo, Sergei Sobyanin, vem anunciar novas medidas para a capital.
Todos os restaurantes, cafés, lojas, ginásios, cinemas e outros locais de entretenimento na capital russa vão permanecer fechados entre 28 de outubro e 7 de novembro, assim como as escolas e jardins de infância.
O acesso a museus, teatros e outros locais passa a estar limitado a quem tem comprovativo de vacinação ou de doença recente, uma medida que é para manter em vigor mesmo depois de as outras serem levantadas.
Na terça-feira, as autoridades já tinham ordenado o regresso ao teletrabalho a pelo menos 30% dos trabalhadores não vacinados contra o Covid-19 e decretaram medidas de contingência a pessoas com mais de 60 anos e que vão manter-se em vigor até fevereiro de 2022.
As infeções diárias na Rússia vêm aumentando há semanas e os números de mortalidade associada ao novo coronavírus chegaram aos 1.000 pela primeira vez no fim de semana, numa altura em que as taxas de vacinação teimam em não subir.
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