Dez dias encerrados. Novos recordes na Rússia fazem Moscovo tomar medidas

Capital russa ordenou o encerramento de todos os serviços não essenciais a partir de 28 de outubro. País registou 1.036 mortes e 36.339 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas.

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Tomásia Sousa
21/10/2021 11:45 ‧ 21/10/2021 por Tomásia Sousa

Mundo

Covid-19

Moscovo ordenou o encerramento de todos os serviços não essenciais por um período de 10 dias, a partir de 28 de outubro, devido ao contínuo aumento do número de casos de Covid-19.

"Neste período, todas as empresas e organizações de Moscovo devem parar", indicou o presidente da Câmara, Serguei Sobianine, especificando que os locais de venda de medicamentos, de produtos alimentares e de primeira necessidade estão isentos desta medida.

A medida foi anunciada num dia em que a Rússia reportou 1.036 mortes e 36.339 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, voltando assim a estabelecer novo recorde de casos e óbitos diários relacionados com a doença.

Com estes dados, o número de óbitos por Covid-19 registados no país desde o início da pandemia sobe para 227.389 - de longe o maior da Europa.

Segundo a agência de notícias RIA, a Rússia relatou também algumas infeções com a subvariante da Delta, considerada mais contagiosa.

Depois de, na quarta-feira, o presidente russo ter anunciado uma semana de férias pagas à população, de 30 de outubro a 7 de novembro, para travar o avanço da pandemia, hoje, o presidente da Câmara de Moscovo, Sergei Sobyanin, vem anunciar novas medidas para a capital.

Todos os restaurantes, cafés, lojas, ginásios, cinemas e outros locais de entretenimento na capital russa vão permanecer fechados entre 28 de outubro e 7 de novembro, assim como as escolas e jardins de infância.

O acesso a museus, teatros e outros locais passa a estar limitado a quem tem comprovativo de vacinação ou de doença recente, uma medida que é para manter em vigor mesmo depois de as outras serem levantadas.

Na terça-feira, as autoridades já tinham ordenado o regresso ao teletrabalho a pelo menos 30% dos trabalhadores não vacinados contra o Covid-19 e decretaram medidas de contingência a pessoas com mais de 60 anos e que vão manter-se em vigor até fevereiro de 2022.

As infeções diárias na Rússia vêm aumentando há semanas e os números de mortalidade associada ao novo coronavírus chegaram aos 1.000 pela primeira vez no fim de semana, numa altura em que as taxas de vacinação teimam em não subir.

Leia Também: AO MINUTO: Nova vaga atinge mais jovens; Subvariante da Delta cá

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