Os organizadores garantiram que todos os protocolos de saúde seriam seguidos para proteger as centenas de fiéis esperados na cerimónia na Universidade de Teerão, no dia sagrado dos muçulmanos.
O grupo de trabalho do coronavírus iraniano, que tinha suspendido as orações públicas, autorizou agora que fossem retomadas.
As orações públicas de sexta-feira estão a realizar-se noutras cidades da República Islâmica, sobretudo nas de menor dimensão, desde o verão.
A decisão em relação a Teerão ocorre quando a cidade recebe mais de 400 académicos muçulmanos e líderes religiosos para a Conferência da Unidade Islâmica Internacional, segundo a agência noticiosa norte-americana Associated Press.
A pandemia da Covid-19 matou mais de 124.700 pessoas no Irão desde o seu início em fevereiro de 2019. O país tem a pior taxa de mortalidade da doença no Médio Oriente.
Nas últimas semanas, a República Islâmica acelerou a vacinação para os seus 80 milhões de habitantes e quase 27,6 milhões de iranianos já receberam a segunda dose, contra sete milhões quando o Presidente Ebrahim Raissi formou o seu governo no final de agosto.
O Irão tem utilizado as vacinas Sinopharm (China), Sputnik-V (Rússia), AstraZeneca (britânico-sueca) e a CovBarekat, de fabrico próprio.
A Covid-19 provocou pelo menos 4.919.395 mortes em todo o mundo, entre mais de 241,95 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 na China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
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