Notis Mitarachi disse que 22 das 27 pessoas que estavam a bordo da embarcação foram salvas.
"Tragicamente, apesar dos esforços da guarda costeira helénica, quatro crianças, com idades entre 3 e 14 anos, morreram", escreveu Mitarachi numa mensagem na rede social Twitter.
O ministro acusou a vizinha Turquia de não cumprir os termos do acordo de 2016 com a União Europeia.
"As autoridades turcas devem fazer mais para prevenir a exploração por redes criminosas na fonte. Estas viagens nunca deveriam ser permitidas", acrescentou Mitarachi.
A Turquia argumenta que acolhe o maior número de refugiados no mundo, cerca de quatro milhões, e diz que a União Europeia tem sido lenta a cumprir as promessas de ajuda financeira.
As autoridades gregas lançaram hoje uma operação de salvamento ao largo da ilha de Chios após o naufrágio de uma embarcação com 27 migrantes a bordo.
A operação de salvamento conta com o apoio de um navio da NATO, dois helicópteros e várias embarcações privadas que navegam naquela zona do mar Egeu.
Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), mais de 2.500 pessoas atravessaram este ano o mar Egeu desde a vizinha Turquia, contra 9.700 em 2020, ano em que a organização registou mais de 100 mortos ou desaparecidos.
A Grécia era a principal porta de entrada de migrantes e refugiados na União Europeia na crise de 2015-16, mas o número de entradas diminuiu nos últimos dois anos, em parte devido a medidas de policiamento mais rigorosas.
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