Amnistia apela ao G20 para distribuição equitativa de vacinas

A Amnistia Internacional (AI) apelou hoje aos líderes do G20 para que haja uma "distribuição global equitativa de vacinas contra a covid-19", antes da cimeira daquele grupo de países em Roma, em 30 e 31 de outubro.

Notícia

© Fabio Teixeira/NurPhoto via Getty Images

Lusa
27/10/2021 11:50 ‧ 27/10/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

 

"dummyPub">

"Embora as taxas de vacinação nos países do G20 rondem os 63%, apenas 10% da população dos países de baixo e médio rendimento conseguiram ser vacinados", disse a secretária-geral da AI, Agnès Callamard, numa declaração em que apela aos líderes do G20 para não "repetirem o seu fracasso em garantir a igualdade de acesso às vacinas".

A distribuição de vacinas deu "esperança a um mundo afetado pela covid-19 e salvou milhões de vidas", salientou Callamard, referindo, porém que o aumento de mortes pela doença continuou a aumentar. "Desde que a primeira vacina foi administrada, a taxa de mortalidade (...) aumentou de 1,3 milhões para quase 5 milhões de pessoas até 2021, devido a graves desigualdades no acesso" à vacina, afirmou.

"O grau de egoísmo e ganância refletido nestas mortes é interminável", criticou Callamard, que instou os países mais ricos a "partilharem" imediatamente as suas vacinas "no melhor interesse de todo o mundo".

A secretária-geral da AI reconheceu a vontade de alguns países de redistribuir vacinas, embora "muitos ainda não tenham anunciado um calendário concreto para o fazer e vários não o farão até setembro do próximo ano".

"As vacinas devem ser partilhadas agora (...), especialmente se quisermos assegurar a reabertura de fronteiras e a recuperação da economia global de uma forma justa", exortou, num apelo que a AI está a fazer juntamente com a Aliança Global das Vacinas (GAVI).

A organização tem em curso uma campanha global, lançada em setembro passado, apelando para que 40% da população dos países de baixo e médio rendimento seja vacinada até ao final de 2021.

A covid-19 provocou pelo menos 4.952.390 mortes em todo o mundo, entre mais de 243,97 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Leia Também: AO MINUTO: Rio chegou atrasado mas garante: "79 votos do PSD são contra"

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas