A taxa de incidência por Covid-19 em Espanha ultrapassou, esta quinta-feira, os 50 casos por 100 mil habitantes, atingindo o limite considerado de "risco médio" pelo Ministério de Saúde, apenas quatro semanas depois de ter caído para baixo risco.
Este indicador de velocidade a que se fazem os contágios passou de 49,3 na quarta-feira para 51,6 (hoje) por cada 100.000 habitantes diagnosticados nos últimos 14 dias.
Desde 7 de outubro que Espanha estava em baixo risco de contágio.
As autoridades de saúde espanholas registaram, nas últimas 24 horas, 3.291 novos casos de infeção e 15 mortos.
Com estes dados, Espanha totaliza mais de 5,02 milhões de casos e 87.477 vítimas mortais desde o início da pandemia.
Mais de 80% dos espanhóis já estão totalmente vacinados contra a Covid-19 e a maioria das restrições foram levantadas, embora as máscaras continuem sendo obrigatórias em espaços fechados.
Segundo dados oficiais desta quinta-feira, há 1.799 pessoas internadas em Espanha por causa da Covid-19, das quais 400 estão em unidades de cuidados intensivos. A pressão nas unidades de cuidados intensivos continua a baixar ligeiramente, com 4,37% de camas ocupadas.
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A ministra da Saúde espanhola, Carolina Darias, defendeu hoje que a pandemia de Covid-19 está "estável em todos os indicadores" em Espanha, o que leva a "uma situação diferenciada" em relação ao que se passa na Europa, onde nos últimos dias se tem registado um aumento.
Numa conferência de imprensa no ministério, depois de uma reunião do Conselho Interterritorial do Sistema Nacional de Saúde, Darias informou sobre um "ligeiro aumento" de casos de Covid-19 na última semana em Espanha, com a incidência acumulada a aumentar de 46 para 49 casos em catorze dias.
"A velocidade desta subida é mínima", salientou a ministra, acrescentando que a situação é também estável noutros indicadores, como a ocupação hospitalar de doentes Covid-19, de 1,8% das camas em geral e de 4,5% nas unidades de cuidados intensivos, e a média de 8 mortes por dia.
Por esta razão, a ministra considera que se trata de uma "situação muito suave", que "nada tem a ver com as vagas anteriores", com três vezes menos em termos de hospitalizações e percentagens nos cuidados intensivos, e "muito menos" mortes.
[Notícia atualizada às 19h25]
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