Sobrevivente à Covid-19 pede desculpa aos médicos por recusar vacina

Após um mês de internamento, Richard Soliz, de Seattle, admitiu publicamente que foi um erro não se ter vacinado contra a doença.

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Notícias ao Minuto
08/11/2021 17:27 ‧ 08/11/2021 por Notícias ao Minuto

Mundo

Covid-19

Um artista gráfico norte-americano, de 54 anos, voltou ao hospital onde esteve 28 dias internado com Covid-19 para pedir desculpas aos médicos e restantes profissionais de saúde por ter recusado ser vacinado contra a doença.

O caso de Richard Soliz é um verdadeiro milagre. Após contrair SARS-CoV-2 desenvolveu coágulos sanguíneos nos pulmões e teve de ser ventilado. Durante quase um mês permaneceu assim no Hospital de Harborview, em Seattle. Os médicos temiam que um dos coágulos fosse parar ao cérebro ou ao coração mas, felizmente, o artista conseguiu recuperar e, 28 dias depois de ter sido internado, no final de agosto, teve alta.

Em outubro, depois de várias semanas em casa, onde prosseguiu com os tratamentos, Richard decidiu regressar ao hospital para agradecer à equipa que o salvou e pedir desculpas por não ter sido vacinado.

“Lamento profundamente ter decidido não tomar a vacina antes de ficar doente”, começou por dizer o sobrevivente ao pneumologista e diretor da Unidade de Cuidados Intensivos do hospital, Dr. James Town, em frente aos jornalistas.

Já o médico garantiu que “ninguém culpa ou julga” Richard. “Estamos todos muito felizes por estar melhor e querer partilhar a sua história”, afirmou o profissional de saúde.

Aos jornalistas presentes no local, Richard contou que optou por não ser imunizado por ter ficado confuso com todas as informações “contraditórias” que lia nas redes sociais sobre a doença e sobre as vacinas.

“Agora sei que não ser vacinado me deixa mais vulnerável. Sei porque vivi isso. Não me vacinei, não agi e quase perdi a minha vida”, admitiu.

Apesar de ter recuperado da doença, Richard ficou com “cicatrizes nos pulmões”, que o deixam sem fôlego ao mínimo esforço. Além disso, tem dificuldades em adormecer e lapsos de memória. Os médicos têm a esperança que estas sequelas melhorem ao fim de seis meses.

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