Kishida foi formalmente nomeado com 297 votos da câmara baixa (Câmara dos Representantes) do parlamento japonês (Dieta), formada depois dos resultados eleitorais do mês passado, com os quais a coligação governamental renovou a maioria.
O partido no poder ganhou 261 de 465 assentos na câmara baixa, menos 15 do que nas eleições anteriores, enquanto o parceiro de coligação, o budista Komeito, obteve 32.
Com 293 deputados, a coligação no poder revalidou o mandato e Fumio Kishida, empossado pela segunda vez no cargo, vai anunciar a composição do Governo ainda durante o dia.
Kishida deverá nomear como ministro dos Negócios Estrangeiros Yoshimasa Hayashi, que chefiou já as pastas da Educação e da Defesa, em substituição de Toshimitsu Motegi, recentemente escolhido como secretário-geral do PLD, depois de o antecessor Akira Amari ter perdido votos, de acordo com vários observadores.
Neste novo mandato, o PLD vai apoiar um "novo capitalismo", centrado no crescimento económico e na redistribuição da riqueza, tal como anunciado por Kishida.
Na área diplomática, o líder japonês, que entre 2012 e 2017 foi ministro dos Negócios Estrangeiros, disse querer apostar no reforço da cooperação com os Estados Unidos, parceiro de sempre na região.
Em pouco mais de um mês, esta é a segunda vez que Kishida é empossado no cargo, depois de ter conseguido o apoio do PLD para ocupar a presidência partidária, na sequência da renúncia do antecessor Yoshihide Suga, e de ser eleito primeiro-ministro em 04 de outubro, três semanas antes das legislativas.
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