Durante a conversa de uma hora e 45 minutos, o chefe de Estado russo limitou-se a reiterar, segundo o Eliseu, "a análise que faz muitas vezes de que as negociações estão a ser dificultadas pelas autoridades ucranianas".
Nos últimos dias, os Estados Unidos, a União Europeia e a França já expressaram a sua preocupação com o envio de tropas russas para a fronteira da Rússia com a Ucrânia.
Por seu lado, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, avisou hoje a Rússia contra qualquer nova "ação agressiva" na fronteira com a Ucrânia.
"Devemos impedir uma escalada militar", declarou em Berlim um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão, instando a Rússia a "dar provas de contenção" e a "regressar à mesa das negociações".
A situação na região está muito tensa desde a anexação, em 2014, pela Rússia da península ucraniana da Crimeia.
Há mais de sete anos, a Ucrânia está em conflito com separatistas pró-russos no leste do seu território.
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