Centenas de milhares de pessoas são esperadas para ver a famosa bola de cristal iluminada que desce ao ritmo das 12 badaladas no Ano Novo, noticia a agência AP.
"Sim, temos o orgulho de anunciar que Times Square, a maravilhosa celebração em Times Square, com a descida da bola de cristal e com tudo, regressa em força da forma que mais gostamos", salientou o presidente da Câmara de Nova Iorque, Bill de Blasio.
O autarca falava durante uma conferência de imprensa, realizada em formato virtual, e realçou que centenas de milhares de pessoas vão poder voltar a juntar-se.
O presidente da Times Square Alliance, Tom Harris, referiu que todos os participantes com cinco ou mais anos deverão apresentar certificado de vacinação completa contra a Covid-19 e aqueles que não podem ser vacinados por problemas de saúde terão de apresentar um teste negativo.
A celebração na véspera de Ano Novo é um dos momentos mais icónicos daquela cidade norte-americana e realizou-se sem público no ano passado, no auge da pandemia de Covid-19.
Na passagem de ano de 2020 para 2021 não se registaram multidões e amontoados de pessoas cara a cara, com as ruas a ficarem praticamente vazias após os apelos das autoridades para ficarem em casa e assistirem à contagem decrescente na televisão.
Vários artistas, como a cantora Jennifer Lopez, atuaram em locais isolados para pequenos grupos de trabalhadores essenciais durante a pandemia.
A chegada da vacina contra a Covid-19 fez retomar as celebrações públicas à cidade de Nova Iorque em 2021, como o fogo-de-artifício de 4 de julho [feriado mais importante nos Estados Unidos] ou alguns desfiles.
O desfile anual do dia de Ação de Graças da Macy's, em 25 de novembro, vai regressar ao formato pré-pandemia, com os balões gigantes a percorrerem o trajeto habitual por Manhattan, ao contrário do formato reduzido definido no ano passado.
A Covid-19 provocou pelo menos 5.105.488 mortes em todo o mundo, entre mais de 253,71 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
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