A Comissão "vai manter discussões técnicas sobre o repatriamento com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), com a Organização Internacional para as Migrações (IOM, associada à ONU) e com a Bielorrússia", disse no Twitter um porta-voz do executivo europeu, sem mais detalhes.
O Presidente da Bielorrússia e a chanceler alemã acordaram hoje o início de negociações entre a União Europeia (UE) e Minsk para resolver a crise migratória na fronteira bielorrussa com a Polónia.
Alexander Lukashenko e Angela Merkel concordaram que "o problema deve ser elevado ao nível da relação bielorrussa com a UE" e que serão nomeados representantes para iniciar "imediatamente negociações", anunciou o serviço de imprensa da presidência bielorrussa, citado pela agência de notícias estatal Belta.
Milhares de migrantes, principalmente do Médio Oriente, acampam há dias ao longo da fronteira polaca, do lado bielorrusso, na esperança de poderem entrar na UE.
O Ocidente acusa Minsk de apoiado por Moscovo, ter orquestrado este afluxo desde o verão, em resposta às sanções ocidentais contra a Bielorrússia e para dividir a UE.
A tensão aumentou na terça-feira, quando as forças polacas usaram canhões de água e gás lacrimogéneo contra os migrantes que atiram pedras. Varsóvia acusou o regime de Alexander Lukashenko de dar granadas de fumo e outras armas a quem tentasse atravessar a fronteira
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