"Até ao final desta semana, a Europa terá entregado um milhar de milhão de doses aos Estados-membros", disse Von der Leyen, apelando aos cidadãos que façam um reforço da imunização seis meses após a vacinação original, dado que "os reforços propiciam um maior grau de proteção" e irão prevenir hospitalizações e mortes.
A líder do executivo comunitário referiu ainda a necessidade de convencer aqueles que ainda não foram vacinados a fazê-lo e que representam um quarto da população adulta da UE.
"Se não está vacinado, corre maior risco de desenvolver sintomas severos de covid-19", alertou, salientando que "a vacinação o protege e aos outros".
Ursula von der Leyen secundou a recomendação divulgada na quarta-feira pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) para os Estados-membros avançarem com o reforço da vacinação contra a covid-19 nos cidadãos com mais de 40 anos, face à nova vaga da pandemia que atingiu a UE e deverá piorar em dezembro e janeiro.
Na UE há quatro vacinas anti-covid aprovadas: Pfizer/BioNTech, Moderna, AstraZeneca e Janssen (Johnson & Johnson).
A covid-19 provocou pelo menos 5.173.915 mortes em todo o mundo, entre mais de 258,92 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse (AFP).
A Europa ultrapassou hoje a barreira das 1,5 milhões de mortes associadas à covid-19 e vários países do continente estão a repor as restrições para tentar travar as contaminações recorde.
A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
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