Covid-19: Moçambique com três mortes e 36 casos numa semana, sem Ómicron
Moçambique registou na última semana três mortes e 36 casos de covid-19 detetados a partir de um total de 7.905 testes, de acordo com os dados hoje disponibilizados pelo Ministério da Saúde e analisados pela Lusa.
© Lusa
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Os números estão em linha com os registados na semana anterior, sem sinais de agravamento do contágio depois do pico da terceira vaga no país registada em julho.
Durante a última semana, depois de dia 22 de novembro, o número de pessoas internadas desceu de quatro para três, há mais 32 recuperados (de 149.460 para 149.492) e mais um caso ativo (de 90 para 91).
"Em Moçambique ainda não foi detetado nenhum caso de covid-19 causado pela variante Ómicron", reitera o comunicado de hoje, acrescentando que "ainda não está disponível evidência científica referente às caraterísticas funcionais da mesma", nem dados "sobre a sua associação a formas graves da doença".
As autoridades reiteram que "estão em implementação medidas de prevenção e controlo da covid-19, nomeadamente: a vigilância sanitária, sobretudo nos postos fronteiriços; a testagem de casos suspeitos; a continuidade do processo de vacinação e a vigilância genómica".
Desde o início da vacinação, no dia 08 de março, já foram vacinadas em Moçambique "um total de 6.535.786 pessoas" e deste número, "um total de 3.858.834 já foram completamente imunizadas", lê-se no comunicado de hoje sobre o ponto de situação da pandemia.
O total de pessoas completamente imunizadas corresponde a cerca de 23% dos 17 milhões que se pretende vacinar até final de 2022.
Os 17 milhões representam quase todos os adultos do país, cuja população total é estimada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) moçambicano em redor dos 30 milhões.
A covid-19 provocou pelo menos 5.197.718 mortos mortes em todo o mundo, entre mais de 260,81 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, foi recentemente detetada na África do Sul e, segundo a Organização Mundial da Saúde, o "elevado número de mutações" pode implicar uma maior infecciosidade.
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