Por esse motivo, tanto o conselheiro de Saúde da Casa Branca, Anthony Fauci, como a diretora do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC), Rochelle Walensky, e o coordenador da 'task force' da Administração Biden, Jeff Zients, insistiram em recomendar aos norte-americanos uma dose de reforço ou a primeira, se ainda não tiverem sido inoculados.
Além disso, em conferência de imprensa, defenderam a eficácia das medidas de proteção que o país tem vigor, numa altura marcada por muitas viagens, embora admitindo que poderão ser alteradas.
Quaisquer dados sobre a capacidade de transmissão ou a gravidade que provoca o contágio da variante Ómicron são, neste momento, puramente "especulativos", segundo Anthony Fauci.
O principal epidemiologista da Casa Branca explicou que tem de se esperar pela análise do CDC e do Instituto Nacional de Saúde (NIH).
Em duas ou quatro semanas, ou ainda antes, espera-se saber mais sobre a Ómicron, destacando que, por enquanto, segundo dados partilhados por outros países, os infetados pela nova variante não apresentam sintomas anormais.
Os três especialistas insistiram que a vacina é a melhor proteção atualmente.
Anthony Fauci destacou que a vacina e principalmente o reforço conferem um "alto nível de anticorpos" e, portanto, de proteção. Daí a sua insistência para que os norte-americanos sejam inoculados.
A diretora do CDC, Rochelle Walensky, por sua vez, fez um novo apelo aos 45 milhões de norte-americanos que ainda não foram vacinados. "Agora é a hora", disse.
Rochelle Walensky considerou "robusta" a regulamentação em vigor para as pessoas que aterram no país e lembrou que todos têm de apresentar um teste negativo, estejam ou não vacinados.
A Casa Branca não descarta, porém, que possa haver mudanças.
"Em termos de restrições de viagens, em pouco tempo aprenderemos mais sobre a variante, a sua transmissibilidade e gravidade", adiantou Jeff Zients, que acrescentou que, com base nos dados obtidos, a 'task force' informará sobre as possíveis alterações das medidas.
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