O porta-voz do ACNUR, Boris Cheshirkov, disse que grupos armados fizeram vários ataques em povoações no estado de Sokoto, no noroeste da Nigéria, que resultaram em homicídios, sequestros e roubos.
"Esta escalada de violência acontece num contexto de confrontos comunitários entre agricultores e pastores devido ao aumento da concorrência pelos recursos que são cada vez mais escassos devido à crise climática", afirmou Cheshirkov.
"Estamos profundamente preocupados pelo aumento da violência no noroeste da Nigéria e pedimos um apoio concertado e massivo para atender às crescentes necessidades humanitárias da população afetada, desde equipamentos de proteção e de refúgio, até alimentos, utensílios de cozinha, mantas e outros artigos não alimentares", acrescentou.
De acordo com os dados da agência das Nações Unidas citados pela agência de notícias Efe, o Níger acolhe atualmente mais de 200 mil refugiados nigerianos, incluindo mais de 57 mil provenientes da região de Maradi e 15 mil de Tahou, ambas no noroeste do país.
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