Entre "vários eixos", o chefe de Estado francês apelou à "refundação de um 'new deal' [novo acordo], económico e financeiro com África", em particular para "ir até ao fim desta solidariedade com os africanos", recordando "que entre 2020 e 2025, há 300 mil milhões de euros de necessidades de financiamento para as economias africanas", porque "têm consequências económicas e financeiras da covid-19 para gerir".
"A Europa deve ter uma estratégia comum com África nos organismos internacionais, para permitir esta solidariedade", continuou Emmanuel Macron, exortando a que este "mecanismo de investimento solidário com o continente africano deve ser atualizado".
Durante o discurso presidencial no Palácio do Eliseu, seguido de uma conferência de imprensa, o chefe de Estado apelou também à implementação de "uma agenda em termos de educação, saúde e clima que esteja à altura dos desafios que a África enfrenta".
"O continente africano tem desafios ainda maiores do que os nossos na educação", acrescentou, apelando à "continuação e europeização" das parcerias existentes, "com um verdadeiro projeto de desenvolvimento da educação de raparigas jovens em toda a África, mas também a formação de professores, bem como o desenvolvimento de estruturas de educação sanitária".
Emmanuel Macron também indicou querer "desenvolver uma verdadeira agenda de saúde que consista em implantar uma produção de vacinas e estruturas de produção muito mais rápidas e muito mais fortes".
Leia Também: Macron saúda Scholz garantindo que escreverão juntos o "próximo capítulo"