Regulador da África do Sul aprova da vacina Pfizer para terceira dose

A autoridade reguladora da África do Sul aprovou a vacina Pfizer-BioNTech como dose de reforço, abrindo caminho para a administração de terceiras doses para combater o atual aumento de casos de covid-19, impulsionada pela variante Ómicron.

Notícia

© Getty Images

Lusa
09/12/2021 18:50 ‧ 09/12/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

Os novos casos de covid-19 da África do Sul continuam a aumentar.

Nas últimas 24 horas, a África do Sul registou 22.391 novos casos, quando no início de novembro registava cerca de 200 casos diários, e mais de 90% dos novos casos são da Ómicron, de acordo com pesquisas de sequenciação genética.

A Autoridade Reguladora dos Produtos de Saúde da África do Sul aprovou a vacina da Pfizer como dose de reforço para pessoas com 18 anos ou mais, seis meses após terem recebido a segunda dose.

O organismo regulador também aprovou uma terceira dose para pessoas com 12 anos ou mais que estejam "severamente imunocomprometidas", que pode ser tomada 28 dias após a segunda dose.

O organismo regulador encorajou os fabricantes de vacinas a fornecer dados sobre a utilização de diferentes vacinas num indivíduo.

A aprovação veio um dia depois da Pfizer ter anunciado que um estudo de laboratório mostrou que a sua vacina de duas doses contra a covid-19 tinha reduzido a eficácia contra a variante Ómicron, mas declarou que uma dose de reforço era eficaz contra a nova variante.

O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, reuniu-se hoje com o comité consultivo ministerial da covid-19 para discutir o número crescente de infeções e o impacto da propagação da variante.

Ramaphosa e os seus conselheiros especializados deveriam também discutir a questão candente de saber se o Governo deveria tornar as vacinas obrigatórias. Algumas empresas privadas e universidades já anunciaram que irão implementar a obrigação de vacinas.

Apesar de dispor de fornecimentos adequados de mais de 19 milhões de doses de vacinas, a campanha de vacinação da África do Sul sofreu um atraso.

Pouco mais de 14 milhões de sul-africanos foram totalmente vacinados, representando 36% da população adulta e cerca de 24% da população total. A taxa relativamente lenta de vacinação faz com que o objetivo do Governo de vacinar 67% da população até fevereiro pareça irrealista.

Leia Também: Vacinas contra a Covid-19 são eficazes contra Ómicron, diz OMS

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas