"Daqui a um mês, cerca de 2,27 milhões de crianças australianas dos cinco aos 11 anos terão a oportunidade de arregaçar as mangas e ser vacinadas contra a covid-19", disse o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, num comunicado citado pela agência Efe.
O painel de peritos do Governo, o Grupo Técnico Consultivo Australiano sobre Imunização (ATAGI, na sigla em inglês), recomendou um intervalo de oito semanas entre as duas doses da vacina Pfizer para crianças, que pode ser reduzido para três semanas em circunstâncias especiais, tais como um surto.
As autoridades australianas começaram a vacinar crianças dos 12 aos 15 anos em setembro, 70% das quais já completaram o esquema de vacinação.
Após alguns atrasos na campanha de vacinação, a Austrália conseguiu recuperar, tornando-se num dos países com a maior taxa de inoculação, tendo 89% das pessoas com idade igual ou superior a 16 anos recebido duas doses da vacina.
Depois de fechar as fronteiras e implementar confinamentos em vários estados, a Austrália conseguiu limitar a propagação da covid-19, mas a variante Delta está a revelar-se mais difícil de controlar, levando as autoridades a apostarem na vacinação.
Desde o início da pandemia, o país, com 25 milhões de habitantes, registou 222.000 infeções e cerca de 2.000 mortes.
A covid-19 provocou pelo menos 5.278.777 mortes em todo o mundo, entre mais de 267,22 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.610 pessoas e foram contabilizados 1.181.294 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
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