De acordo com as declarações do ministro ao diário londrino, Berlim vetou no último mês a compra pela Ucrânia de armas anti-drones e de sistemas de localização de atiradores furtivos, através da Aliança Atlântica, apesar de Berlim ter anuído no primeiro armamento por considerá-lo não letal.
"Ainda estão a construir o gasoduto Nord Stream II e, em simultâneo, bloqueiam os nossos armamentos de defesa. É muito injusto", declarou Reznikov numa referência ao gasoduto russo submerso que atravessa o mar Báltico em direção à Alemanha.
O Financial Times recorda que o Ucrânia procura urgentemente dotar-se de sistemas antimísseis e outros tipos de armamento.
No domingo, o G7 (grupo dos países mais ricos do mundo) emitiu uma advertência à Rússia, ao referir que sofrerá "enormes consequências e um elevado preço" no caso de uma intervenção militar na Ucrânia.
Numa declaração conjunta após a reunião que mantiveram este fim de semana em Liverpool, norte de Inglaterra, os chefes da diplomacia do G7 asseguraram que estão unidos na sua condenação da concentração de tropas russas na fronteira com a Ucrânia e pediram uma imediata redução das tensões na região.
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