De acordo com a comissão interministerial encarregada de coordenar as medidas de viagens internacionais para prevenir a difusão do novo coronavírus, esta decisão vai permitir "o regresso a Marrocos de cidadãos marroquinos que foram bloqueados após a suspensão dos voos", em 29 de novembro.
Os cidadãos marroquinos ou residentes neste país do Magrebe que viajaram recentemente para o estrangeiro, antes do encerramento de fronteiras, poderão embarcar nestas viagens especiais, explicou o Governo marroquino, acrescentando que as despesas de deslocação são suportadas pelos passageiros.
Antes de embarcar nos voos especiais, os viajantes devem apresentar um teste de PCR, com menos de 48 horas, e também são obrigados a uma quarentena de sete dias num hotel, escolhido pelas autoridades, com despesas pagas pelo Governo marroquino.
O cancelamento dos voos foi decretado inicialmente por duas semanas, até à meia-noite de hoje, mas na quinta-feira passada a agência oficial de imprensa marroquina informou que o prazo tinha sido prolongado até data a anunciar.
A companhia aérea Royal Air Maroc divulgou na sua conta da rede social Twitter que iria cancelar os voos até 31 de Dezembro, seguindo instruções da direção-geral da Aviação Civil de Marrocos.
O encerramento das fronteiras (também nas ligações marítimas e terrestres com a Mauritânia) deixou bloqueados em Marrocos milhares de turistas que partiam em voos especiais de repatriamento.
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