AG da ONU discute em janeiro distribuição equitativa global de vacinas

Assembleia Geral das ONU vai convocar para 13 de janeiro de 2022, na sede das Nações Unidas, uma reunião de alto nível sobre a distribuição equitativa de vacinas a nível global, revelou hoje o presidente do órgão, Abdulla Shahid.

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Lusa
14/12/2021 20:58 ‧ 14/12/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

O presidente da Assembleia Geral da ONU e representante das Maldivas junto da organização sublinhou hoje, em conferência de imprensa, em Nova Iorque, que está a preparar uma resolução sobre a vacinação, para ser adotada na Assembleia Geral da ONU, e para a qual espera o apoio dos 193 Estados-membros até janeiro, para coincidir com a reunião de alto nível do dia 13.

Abdulla Shahid defendeu que novos esforços são necessários para efetivar a estratégia de vacinação global lançada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em outubro para vacinar 40% da população mundial até final deste ano e 70% em meados do próximo ano, para a qual eram necessários sete mil milhões de euros.

"Atingimos o objetivo? Não. Quando olhamos para países em África, há uma taxa média de vacinação de cinco a seis por cento. Não podemos dizer que alcançámos algo próximo da equidade", disse o presidente da Assembleia Geral.

"Sem podermos vacinar o mundo, a recuperação económica não virá, o regresso à normalidade social e educacional não vai acontecer", destacou o responsável, acrescentando também que não haverá "nenhum grau de certeza sobre o modo de vida" enquanto o número de variantes do vírus que causa a covid-19 continue a crescer.

O diplomata das Maldivas sublinhou, em conferência de imprensa, em Nova Iorque, que o principal objetivo da sua presidência continua a ser a distribuição equitativa de vacinas a nível global, um tópico que vai ser o principal foco da reunião de alto nível a 13 de janeiro na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou hoje para a propagação muito rápida, a um ritmo sem precedentes, da variante da Ómicron do coronavírus que causa a covid-19.

Segundo a OMS, a vacinação, por si só, não vai evitar a propagação da nova estirpe, pelo que há que manter as medidas sanitárias e sociais, como o uso de máscaras, o distanciamento físico, a higienização das mãos e a ventilação dos espaços fechados.

A covid-19 provocou pelo menos 5.311.914 mortes em todo o mundo, entre mais de 269 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Leia Também: Restrições do Irão dão "imagem muito distorcida" de programa nuclear

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