"Não haverá discussões sobre a segurança europeia sem os nossos aliados e parceiros europeus", disse Jen Psaki, porta-voz da Casa Branca.
Psaki admitiu que o Governo norte-americano já tomou conhecimento das exigências de Moscovo, que pretende limitar drasticamente a influência militar da NATO na Europa de Leste, incluindo na Ucrânia.
A Rússia exige que a NATO renuncie a qualquer atividade militar no território da Ucrânia e de vários países na Europa de Leste e propôs hoje negociações imediatas com os Estados Unidos, para evitar uma escalada de tensão junto das fronteiras da Ucrânia.
"Há décadas que temos sido bem-sucedidos nas negociações com a Rússia à volta de questões de segurança (...). Não há razão para que não possamos continuar neste caminho. Mas faremos isso em parceria e coordenação com os nossos aliados e parceiros europeus", explicou Psaki.
"Não vamos transigir nos princípios fundamentais da segurança europeia, em particular no facto de todos os países terem o direito de decidir o seu próprio futuro e a sua política externa sem estarem sujeitos a influências externas", acrescentou a porta-voz da Casa Branca, referindo-se ao pedido de Moscovo para que seja retirado o convite para que a Ucrânia integre a NATO.
Há várias semanas que os Estados Unidos insistem no seu desejo de agir em estreita consulta com os aliados europeus, sem, contudo, colocarem objeções à abertura de negociações com a Rússia.
Leia Também: Ucrânia. NATO alerta Rússia para "consequências" em caso de ataque