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Macron prepara cimeira UE-África com homólogos do Ruanda e do Senegal

O presidente francês, Emmanuel Macron, reuniu-se hoje com os seus homólogos do Ruanda e do Senegal, Paul Kagame e Macky Sall, respetivamente, para preparar a cimeira UE-União Africana nos dias 17 e 18 de fevereiro.

Macron prepara cimeira UE-África com homólogos do Ruanda e do Senegal
Notícias ao Minuto

20:39 - 20/12/21 por Lusa

Mundo Emmanuel Macron

A cimeira, que decorrerá em Bruxelas, constitui uma das principais apostas da Presidência francesa do Conselho Europeu, que o país assume no primeiro semestre de 2022.

Segundo um comunicado do Eliseu (sede da Presidência francesa), os chefes de Estado do Ruanda e do Senegal são "dois interlocutores chave na preparação" da cimeira, porque o Senegal assumirá a presidência rotativa da UA para 2022-2023, enquanto Paul Kagame "é há muito presidente da agência NEPAD (Nova Parceria para o Desenvolvimento de África)".

Os dois líderes africanos participaram domingo, em Bruxelas, numa reunião preparatória da cimeira, que visa "renovar profundamente a parceria entre os dois continentes a favor da estabilidade e da prosperidade", segundo a Presidência gaulesa.

Com Paul Kagame, recebido para almoço no Palácio do Eliseu, e Macky Sall, contactado por telefone, Emmanuel Macron falou sobre a crise da pandemia de covid-19, nomeadamente sobre a "intensificação das doações de doses de vacinas pela França" a África, "que permitiu a entrega de 485 mil doses ao Senegal e 960 mil ao Ruanda".

"Depois de já ter repartido 75,6 milhões de doses este ano, a França comprometeu-se a dar 120 milhões até meados de 2022", recorda o Eliseu, destacando a urgência de "uma aceleração das campanhas de vacinação em cada um dos países africanos".

O chefe de Estado francês, que cancelou uma visita ao Mali antes previstas para hoje e terça-feira, também discutiu com o seu homólogo ruandês questões de segurança regional, em particular em Moçambique, onde grupos insurgentes atuam, e na República Centro-Africana, onde grupos rebeldes enfrentam o exército, acrescenta o Eliseu.

Leia Também: Emmanuel Macron anula visita ao Mali devido à crise da pandemia

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