Espanha registou hoje o maior número de casos desde o início da pandemia, com 49.823 novos contágios nas últimas 24 horas. Este valor ultrapassa o de 21 de janeiro deste ano, dia em que se registaram 44.357 casos – até então o maior número de infeções diárias no país.
O país soma também mais 94 vítimas mortais, num total de 88.887 óbitos.
Em termos globais, Espanha já contabilizou 5.585.054 contágios desde o início da pandemia.
Também a incidência voltou a subir, alcançando, esta terça-feira, os 695 casos por 100 mil habitantes.
Quanto à vacinação, dados de hoje referem que 39.100.658 pessoas (82.4%) já foram inoculadas com pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19, e 37.799.170 (79.7%) já têm o esquema vacinal completo.
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O número de doentes hospitalizados subiu para 7.634 (eram 7.501 na segunda-feira), o que corresponde a 6.14% das camas ocupadas, dos quais 1.472 estão em unidades de Cuidados Intensivos (1.442), ocupando 15.77% das camas desses serviços.
Os presidentes das comunidades autónomas espanholas, competentes em matéria de saúde, deverão, na quarta-feira, numa videoconferência com o primeiro-ministro espanhol, apresentar uma lista variada de propostas contra a propagação da sexta vaga de Covid-19. As medidas irão desde o recolher obrigatório proposto pela região da Catalunha, até à alteração dos critérios de quarentena solicitada pela de Madrid.
A Sociedade Espanhola de Epidemiologia (SEE) alertou hoje para a necessidade de serem adotadas "medidas urgentes" para reduzir o impacto das sucessivas vagas de Covid-19 e exortou a população "a não baixar a guarda".
Com o aumento da incidência acumulada e a alguns dias do início das férias do Natal, esta associação lança um novo aviso para sensibilizar a população de que a vacinação por si só não é suficiente para controlar a pandemia e deve ser acompanhada por medidas de prevenção não-farmacológicas.
[Notícia atualizada às 21h59]
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